Leandro Portella

Com o cérebro decidimos o que é excitante ou não, o que nos atrai ou nos repugna. Saber reconhecer as emoções e aprender a usar a nossa inteligência sexual é essencial para desfrutar plenamente das nossas relações.

A maioria das pessoas acham que a sua sexualidade está exclusivamente nos órgãos genitais, sendo elas cadeirantes ou não, porem quando sofremos uma lesão medular alta achamos que a vida sexual acabou, mas aos poucos vamos pensando mais com a cabeça de cima e percebendo que o nosso principal órgão sexual é o cérebro, que além de regular a secreção hormonal, também comanda as nossas emoções.
Com uma estimulação adequada qualquer parte da nossa anatomia pode ser um ‘ponto’ G . Mas para isso o cérebro tem de a interpretar como excitante, assim aguçando outros sentidos sensoriais além do tato, estimulando o cérebro a sentir novas formas de prazeres. O prazer regula a dopamina, que é capaz de nos fazer esquecer os problemas e as dores quando estamos em pleno momento erótico.
Se tornar tetraplégico nos da a oportunidade de ter uma inteligência sexual, sentir os prazeres de uma relação com a mente e não simplesmente com o corpo. Devemos ser capazes de reconhecer em nós mesmas e nos nossos parceiros sexuais as emoções que a estimulação de outros sentidos provocam. E com esse conhecimento adquirir, desenvolver e dominar capacidades que, com o tempo, podem enriquecer a nossa experiência sexual.
Para desfrutar plenamente do nosso corpo e das nossas relações temos de aprender a ser sexualmente inteligentes e trazer o sexo para a mente, as sensações não são as mesmas, as vezes nos tornamos ate “insaciáveis” na busca do prazer do corpo, porém quando conseguimos sentir com a mente, o sexo se torna muito mais profundo. O órgão sexual mais importante ê: O cérebro!
Foto: @evertonduartefotografo
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